3º Capítulo - A missão.
.... Partia assim em direcção a Sintra, mais precisamente São Pedro de Sintra. Ao chegar a Sintra a achou de imediato como uma pérola, uma apaixonante cidade em cima de uma Serra. Todo o local envolto graciosamente por uma constante névoa que juntamente com várias espécies vegetais e vistosas flores formavam um ambiente deveras acolhedor. Sentia-se como estivesse muito além do Paraíso, nunca vira nada assim, voltava agora a sentir a tranquilidade e a Paz da sua ilha. Sem dúvida era impressionante a grandiosidade patente da natureza nesta vila, sentindo-se totalmente rendido. Pensara para com ele mesmo como era possível estar a apenas pouco mais de vinte quilómetros da grande cidade, também ela muito bela e nunca lá ter passado.
A pequena povoação de São Pedro ficava na encosta da Serra, oferecendo um ponto de observação privilegiado através do miradouro da vigia, com vistas impressionantes.
A aldeia era sem dúvida pequena, possivelmente uma ou duas milhenas de habitantes, talvez até menos, a igreja encontrava-se fechada e em frente desta, uma enorme estátua com o nome de Pedro, não o de São Pedro, mas de Pedro, o Santo. Há sua volta encontrara crianças, adultos, idosos, enfim, pessoas de todas as faixas etárias, algumas delas com graves problemas de saúde, outras apenas com muita fé....
4º Capítulo - O Poder.
.... Chegavam agora a Joanesburgo, e Beatriz começava a ficar cada vez mais preocupada com as atitudes de seus tios, não pelo simples facto de procurarem tanto este tesouro, como lhe chamavam, mas simplesmente por tudo aquilo que ambicionavam fazer com ele.
Joanesburgo era a maior cidade de África do Sul, sendo o maior centro financeiro e industrial do País. Teria sido fundada em 1886, com a descoberta do ouro e hoje teria mais de cinco milhões de habitantes.
Paul, iniciava a sua saga de sucesso uns meses antes de conhecer Beatriz e seu grupo empresarial desde então que não parava de crescer e de promover o desenvolvimento sócio - económico de Portugal, Brasil, França e todo o Continente Africano.
Era responsável nesta altura por três quartos de todas as receitas da indústria em Portugal, e controlava dois terços de todo o Continente Africano. Ao todo, o seu império agregava trinta empresas na Europa, mais de doze no Brasil e mais de cinquenta em todo o Continente Africano. Do alumínio ao aço, do ferro ao carvão, da banca aos seguros, Paul era um homem de sucesso, uma autêntica máquina de fazer dinheiro. Era sem dúvida um homem muito ambicioso, vanguardista, com uma visão sempre à frente da concorrência. Constantemente era visto ao lado de pessoas como o presidente dos Estados Unidos, do Brasil, da França, da Alemanha, Portugal... ou simplesmente das personalidades mais conhecidas do Planeta. Ira agora investir grande parte da sua fortuna pessoal nesta aventura, e por outro lado a sua ganância o levaria a hipotecar todo o seu império....
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